terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nordeste sedia encontro para promover a floricultura na América do sul

Além de movimentar cifras bilionárias, a floricultura possibilita retorno econômico relativamente rápido em pequenas áreas. Outra vantagem é a criação de muitos postos de trabalho, em média dez a 15 pessoas por ha. “Isso contribui para a fixação do homem no campo e para a ocupação das áreas com aptidão agrícola no entorno das grandes cidades, situação desejável para o toda a América Latina”, afirma a pesquisadora Ana Cecília Castro, que vai coordenar o workshop de Recursos Fitogenéticos Ornamentais da América do Sul, que acontece a partir de quarta feira e vai até a sexta, em Fortaleza, no Ceará.

Estarão presentes pesquisadores sul-americanos e técnicos brasileiros com objetivo de formar uma rede de pesquisadores que desenvolvam estudos com as plantas ornamentais nativas para auxiliar o fortalecimento do mercado de floricultura no continente. “O fluxo do comércio internacional da floricultura é avaliado em US$ 9 bilhões”, diz a pesquisadora Ana Cecília Castro.

A floricultura é uma atividade movida por novidades, permitindo a constante entrada de novos produtos no mercado internacional. Conforme a pesquisadora, os países da América do Sul dispõem, em suas floras nativas, de espécies únicas no mundo e passiveis de aproveitamento racional com fins comerciais. “Eles saem favorecidos em um nicho de agronegócio marcado pela intensa competição de países economicamente mais fortes em outros continentes”.

Na primeira etapa dos trabalhos, os pesquisadores farão exposições sobre as pesquisas desenvolvidas nos diversos países. Em seguida, serão formados grupos de trabalho para propor idéias e dar os primeiros passos em direção a um projeto de pesquisa na área de recursos genéticos. Os pesquisadores formatarão ainda a proposta de uma escola de horticultura para as Américas e discutirão o levantamento da cadeia produtiva de produção de mudas em biofábricas na América do Sul.

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