terça-feira, 23 de agosto de 2011

Movimento Ficha Limpa pede rapidez na investigação de corrupção no DF

Manifestantes estiveram nesta terça (23) no Buriti, sede do governo do DF.
Eles cobram punição para Jaqueline Roriz, Deborah Guerner, entre outros.

O Movimento Ficha Limpa foi ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, nesta terça-feira (22), com uma lista das denúncias de corrupção no DF. O documento apresentado pelos manifestantes pede rapidez na investigação de todos os casos de corrupção que estão em aberto.

Entre as reclamações do movimento está a indefinição sobre a situação da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN – DF). A corregedoria da Câmara pediu a cassação do mandato de Jaqueline alegando quebra de decoro após um vídeo de 2006 ser divulgado. Nas imagens, a deputada e o marido aparecem recebendo dinheiro de Durval Barbosa, o delator do mensalão do DEM.

Nesta terça, o presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia afirmou que o pedido de cassação da deputada pode ser votado até o final da próxima semana.

Eles também questionam a situação dos distritais Benedito Domingos e Benício Tavares. A Câmara Legislativa se absteve de julgar Domingos e deixou para a Justiça a as denúncias de formação de quadrilha e fraude em licitações.

Tavares foi acusado de abuso de poder econômico e compra de votos recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral para continuar com o mandato.

"A corrupção sempre vai existir, o que não pode existir é a impunidade (...) quem deveria ser nossos parceiros no combate a corrupção na verdade estão do lado da corrupção”, disse o diretor do Movimento Ficha Limpa, Diogo Ramalho.

O movimento também vai entrar com uma representação popular no Conselho Nacional de Justiça pedindo a abertura de processo disciplinar contra o desembargador que pediu ao governador do DF emprego para a filha.

Eles também entrarão com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público para exigir o definitivo do ex-chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra e da promotora Deborah Guerner.

Os dois são acusados dos crimes de extorsão, quebra de sigilo funcional, concussão (exigir dinheiro ou vantagem em razão da função que ocupa) e formação de quadrilha dentro do suposto esquema de formação de quadrilha envolvendo integrantes do governo do DF e do Poder Legislativo.

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