Padre Alfredo Pinto Damaso - PARTE I
Quando imaginamos e decidimos escrever sobre Padre Alfredo Damaso, a primeira razão que nos veio a mente foi o fato de um homem de Deus, seguir religiosamente os Seus ensinamentos, que dizem que devemos buscar o bem-estar do próximo, independente de quem seja esse próximo. Quando começamos a pesquisar sua história e seus feitos, vimos que estávamos diante de alguém muito especial e que nos remeteu a figura, dentro das limitações e comparações, do Papa João Paulo II, visto que buscava ser justo com aqueles que necessitavam e estavam passando por privações ou sofrendo por causa do poderio de outros.Prova disso que dizemos fica a mostra quando lemos a carta de despedida que o Padre Alfredo escreveu aos bonconselhenses e que relata que apos ser empossado na Paróquia em 1918 e de uma vida agitadíssima numa das ´freguesias´ mais movimentadas e com certeza a mais importante da Diocese de Garanhuns, estava extenuado pelo trabalho, mas duas coisas lhe prendiam aqui: a questão dos índios Carijós de Águas Belas e a remodelação da Matriz. Somente após ter esses dois casos resolvidos, o Padre que se encontrava adoentado, pediu seu afastamento para cuidar da saúde.
Padre Alfredo Pinto Damaso foi um homem de brio, voltado para a caridade cristã, como uma virtude determinante. Apóstolo de Cristo, defendia a doutrina milenar católica romana e conseguia encantar os seus fiéis quando estava no púlpito da igreja, direcionando as palavras para alcançar as virtudes do seu rebanho. Era um homem de personalidade forte, determinado, sempre tendo sua voz ecoando em defesa dos mais necessitados, combatendo com firmeza os adversários sociais e políticos. E foi com este modo firme de ser, que nossa figura de estudo tornou-se como bem diz Aurélio, em sua definição sobre Mito: Ser cuja narrativa histórica é transmitida de geração a geração. Esse é o nosso Padre Alfredo Pinto Damaso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário