terça-feira, 6 de setembro de 2011

Médico denuncia uso de furadeira em cirurgias de crânio na Paraíba; governo nega Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/09/06/medico-denuncia-uso-de-furadeira-em-cirurgias-de-cranio-na-paraiba-governo-nega-925297242.asp#ixzz1XD9yzPLD © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.


SÃO PAULO - Em depoimento durante uma sessão especial na Câmara Municipal de João Pessoa, na Paraíba, para discutir a saúde na capital, o médico Ronald Farias, disse que o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, estaria usando uma furadeira para realizar cirurgias cranianas. Segundo o médico, membro da Associação Médica da Paraíba, os craniótomos do hospital estão quebrados, alguns há mais de um ano. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) desmentiu as informações dadas pelo médico.
O Hospital Humberto Lucena é o maior do estado. A instituição é referência em emergências e recebe pessoas de cidades do interior estado e até dos estados vizinhos para tratamento. O hospital é gerenciado pela Cruz Vermelha, que informou que o equipamento correto está quebrado há mais de um ano. O uso de furadeiras domésticas em procedimentos cirúrgicos é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O hospital realiza mensalmente cerca de 30 cirurgias nessa especialidade, e em todas elas o equipamento citado é utilizado
Segundo o coordenador da neurocirurgia do hospital, Claudio Emmanuel, o setor de trauma possui dois craniótomos e três trépanos, equipamentos utilizados nas cirurgias neurológicas, que estão em pleno funcionamento.
- O hospital realiza mensalmente cerca de 30 cirurgias nessa especialidade, e em todas elas o equipamento citado é utilizado - disse.
O secretário estadual de Saúde da Paraíba, Waldson Dias de Souza, afirmou que o Governo vem trabalhando para colocar em funcionamento todos os hospitais públicos da Paraíba.
- As informações divulgadas são infundadas e não passam de perseguição política, produzidas por pessoas que não estão preocupadas e comprometidas com a melhoria do sistema de saúde da Paraíba. Com isso, quem mais sofre é a população, e não os gestores - disse o secretário.

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