terça-feira, 20 de setembro de 2011


“A crise atinge mais as mulheres”, diz Dilma
 
Nesta quinta-feira (19), a presidente Dilma Rousseff afirmou, em Nova York, que as respostas equivocadas dadas por alguns países à crise mundial podem agravar a situação das mulheres em todo mundo. Rousseff não detalhou que medidas considera equivocadas, porém salientou que a pobreza no Brasil atinge mais as mulheres.

"Apesar de alguns avanços notáveis, a desigualdade permanece em pleno século 21. São as mulheres que mais sofrem com a pobreza extrema, com o analfabetismo, com as falhas do sistema de saúde, com os conflitos e com a violência sexual. Em geral, as mulheres recebem salários menores pela mesma atividade profissional e têm presença reduzida nas principais instâncias decisórias", comentou a presidente.

Por outro lado, Dilma considerou que ainda há muito o que fazer para o país chegar a uma situação igualitária entre homens e mulheres nas instâncias de poder. "Fui eleita presidenta do Brasil 121 anos depois da proclamação da República e 78 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 52% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional", frisou.

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