Manifestantes estiveram nesta terça (23) no Buriti, sede do governo do DF.
Eles cobram punição para Jaqueline Roriz, Deborah Guerner, entre outros.
O Movimento Ficha Limpa foi ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, nesta terça-feira (22), com uma lista das denúncias de corrupção no DF. O documento apresentado pelos manifestantes pede rapidez na investigação de todos os casos de corrupção que estão em aberto.
Entre as reclamações do movimento está a indefinição sobre a situação da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN – DF). A corregedoria da Câmara pediu a cassação do mandato de Jaqueline alegando quebra de decoro após um vídeo de 2006 ser divulgado. Nas imagens, a deputada e o marido aparecem recebendo dinheiro de Durval Barbosa, o delator do mensalão do DEM.
Nesta terça, o presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia afirmou que o pedido de cassação da deputada pode ser votado até o final da próxima semana.
Eles também questionam a situação dos distritais Benedito Domingos e Benício Tavares. A Câmara Legislativa se absteve de julgar Domingos e deixou para a Justiça a as denúncias de formação de quadrilha e fraude em licitações.
Tavares foi acusado de abuso de poder econômico e compra de votos recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral para continuar com o mandato.
"A corrupção sempre vai existir, o que não pode existir é a impunidade (...) quem deveria ser nossos parceiros no combate a corrupção na verdade estão do lado da corrupção”, disse o diretor do Movimento Ficha Limpa, Diogo Ramalho.
O movimento também vai entrar com uma representação popular no Conselho Nacional de Justiça pedindo a abertura de processo disciplinar contra o desembargador que pediu ao governador do DF emprego para a filha.
Eles também entrarão com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público para exigir o definitivo do ex-chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra e da promotora Deborah Guerner.
Os dois são acusados dos crimes de extorsão, quebra de sigilo funcional, concussão (exigir dinheiro ou vantagem em razão da função que ocupa) e formação de quadrilha dentro do suposto esquema de formação de quadrilha envolvendo integrantes do governo do DF e do Poder Legislativo.
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